domingo, novembro 29, 2009

Once I  met you, it all got better...
 



não sei bem porquê, mas fazes-me bem.
*

sexta-feira, novembro 27, 2009


Hoje é dia de "música dos revoltados"!

quarta-feira, novembro 18, 2009

Vais gostar desta, eu sei que vais.



...porque a ouvimos, porque aparece quem aparece, porque é boa, porque sim.
Sabendo eu que este é o post mais estúpido deste blog (até agora!), cá vai


Já que parece que sou bastante razoável em certa actividade...




Beijo carregado de "safadeza"

segunda-feira, novembro 16, 2009

Já há muito que me lembrei de fazer o que de seguida farei. Farei, porque encontrei vontade, arte e engenho (espero..), e porque agora é o intervalo da conferência sobre "Carreira Diplomática e Organizações Internacionais", e tenho de me ocupar de alguma maneira.

Para ti.

Ora,
Detesto quando tou chateado contigo, e tu pões aqueles olhos grandes e fazes beicinho (ainda que digas que tou a inventar).
Detesto quando me mandas dar uma volta, porque tens mais que fazer.
Detesto que sejas tão aplicada.
Detesto que tentes ser tão racional.
Detesto o facto de detestares a ideia de compromisso.
Detesto sair de ao pé de ti, com a sensação que tinha muito e muito mais para te dizer.
Detesto sentir-me uma besta quando tou contigo.
Detesto perder o barco porque me armo em cavalheiro (não, na realidade não detesto nada isso!).
Detesto querer beijar-te, e não o fazer, por ter medo que a seguir vás embora.
Detesto tentar detestar-te e não o conseguir.

Detesto ter escrito isto aqui, e detesto publica-lo.
Detesto-te, mas ao contrário.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Neil Gaiman é tudo o que eu detesno num autor. Escreve obras que não me agradam, sci-fi que eu desprezo, fantástico que eu não suporto! Porém, é dos autores que melhor conheçe o Ser para quem escreve. Conheçe os Homens como poucos que têm essa pretensão o conheçem, daí que seja um dos melhores quoters de sempre.

“Have you ever been in love? Horrible isn't it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens up your heart and it means that someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses, you build up a whole suit of armor, so that nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life...You give them a piece of you. They didn't ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn't your own anymore. Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so simple a phrase like 'maybe we should be just friends' turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It's a soul-hurt, a real gets-inside-you-and-rips-you-apart pain. I hate love.”


“If I never met you, I wouldn't like you. If I didn't like you, I wouldn't love you. If I didn't love you, I wouldn't miss you. But I did, I do, and I will.”

This guy is so fuckin right about it!

segunda-feira, novembro 02, 2009


Um dia, um dia...

domingo, novembro 01, 2009

Sinto-te distante. Tão distante, que não sei se voltarás...

Yes it will. I'm quite sure it will...
(parece-me que é mais ou menos isto que se vai passar)



sábado, outubro 31, 2009

- Vens?
- Não, não posso.
- Não podes ou não queres?
- Não quero. Quero, mas não sei se te faz bem a minha presença...
- Não faz... Mas eu quero que venhas! - disse-lhe eu enquanto fechava o livro.
- Mas prefiro não ir, porque se for, vais voltar a pedir-me que vá contigo.
- Sim, é verdade. Mas eu disse-lhes que ías comigo, e...
- E eles estão à minha espera? - pergunta ela olhando de suslaio para a janela, vendo o sol por-se por trás da ponte.
- Acho que não. Acho que eles já sabem que não estamos juntos.
- Sabem, fui eu que lhes disse...
- Mas disseste-lhes? Porquê? Eles não têm nada a ver conosco!
- Não te zangues, por favor. Poupa-me a esses teus ataques de fúria.
- Não é fúria, é desapontamento. Pensava que isto só nos dizia respeito a nós. A mais ningém... Mas já devia estar à espera, tu nunca foste de confiança. - era fúria, e ela sabia-o tão bem.
- Isso é despeito. Nunca te traí, de forma alguma.
- Não? Não foi o que me pareceu, quando me falaste dele, e do modo como se 'enroscaram'
- 'Enroscaram'?! Não achas que foste vulgar agora?
- Acho, mas não me parece que mereças melhor.
- Mas achas que perdeste o teu tempo comigo, foi?
- Não, não acho... - ela surriu. Um sorriso malandro, maldoso. Beijou-me nos lábios e saiu em direcção ao quarto.
Acabaram de me dizer que este blog é mórbido, porque tem um garrote no cabeçalho, e um boneco enforcado num dos posts.
Não o é. A ver se nos entendemos: o verbo dependurar pode significar deixar algo em suspenso, sem ter um fim ainda decidido. Algo em aberto. No tarot, (pertencente aquele tipo de coisa que eu não papo muito) pode significar aceitação, paciência, harmonia, conformismo e desistência.
O acto de dependurar é associado à morte, sim, isso é um facto, mas a interpretação deste blog, salvo raras e honrosas excepções, não pode ser literal, porque isso conduzirá indubitávelmente ao erro quanto aos prssupostos de facto (foda-se!).
Acredite-se, este blog é apenas um nada que muito me diz.
Está nevoiro. Eu gosto de nevoiro. Não sei bem porquê, mas gosto. Dá uma certa sensação de privacidade, de clausura, de se ser alma penada.
Em tempos li um livro em que o tempo correspondia aos sentimentos do personagem, e por estranho que pareça, estave nevoiro durante boa parte do livro, só mudando quando o personagem se decide, por fim, suicidar. Nesse ponto, desponta um radioso e quente sol, que o aqueçe até ao salto final. Não é lá grande livro, bem p'lo contrário, mas a ideia até está bem conseguida, o problema é mesmo a escrita do livro, que é relativamente mázinha. Pode ser que o tipo melhore, mas não acredito...


Hoje esta foi decalcada a papel químico do que aqui vai por dentro:

sexta-feira, outubro 30, 2009

Costuma-se dizer qualquer coisa acerca de mentirosos e coxos, e como eles se comportam em fugas.
É a mais pura das verdades.
(má arte do autor)

É difícil não me sentir a abanar, pendendo do ramo de uma árvore, ao sabor de uma ou outra rajada de vento mais violenta. Sinto-me assim, e assim me sentirei durante os próximos dias... Não sei agora o que acontecerá, honestamente que não, se o ramo se partirá ou se o finalmente a corda apertará de vez. Ou sabe-se lá, se tudo permanece como está. Se continuo pendurado.